O custo da cesta básica registrou redução em 17 capitais brasileiras em agosto de 2024, conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas foram observadas em Fortaleza (-6,94%), João Pessoa (-4,10%) e Goiânia (-4,04%). Outras cidades também apresentaram reduções expressivas, como Porto Alegre (-3,78%) e Salvador (-3,28%).
Por outro lado, o levantamento apontou aumentos no valor da cesta básica em nove capitais, com São Paulo liderando as altas, registrando um crescimento de 5,06%. Goiânia (4,11%) e Belém (3,88%) também foram destaques nas elevações de preços.
O estudo revela que, em termos acumulados, São Paulo apresentou a maior alta no ano, com aumento de 3,33%.
Menores preços de cestas no Brasil
No entanto, os menores preços foram verificados no Norte e Nordeste, onde a cesta básica tem composição distinta. Aracaju apresentou o menor custo (R$ 516,40), seguido por Recife (R$ 533,12) e João Pessoa (R$ 548,90). Já São Paulo se manteve como a capital com a cesta mais cara do país, totalizando R$ 786,35.
Em relação ao salário mínimo, o Dieese calculou que, para atender as necessidades básicas previstas na Constituição, o valor deveria ser de R$ 6.606,13, o que representa 4,68 vezes o piso atual de R$ 1.412,00.
O tempo necessário para adquirir os produtos da cesta básica em São Paulo foi de 102 horas e 1 minuto em agosto, uma redução em comparação com os 105 horas e 8 minutos registrados em julho deste ano.