À medida que nos aproximamos do próximo ano, o tão aguardado calendário de feriados de 2024 revela um cenário desanimador para os brasileiros ávidos por períodos prolongados de descanso e lazer. Ao contrário das expectativas e das experiências passadas, este novo ano se mostra avarento em oportunidades para esticar os fins de semana e criar os tão apreciados “feriadões”.
Uma análise minuciosa das datas comemorativas evidencia uma redução significativa nos feriados que caem próximos às segundas ou sextas-feiras, deixando menos chances para escapadelas ou simples momentos de desaceleração. Em contraste com 2023, 2024 não reserva muitos períodos onde um feriado se alinha harmoniosamente com o fim de semana.
Dos nove feriados nacionais previstos para o ano vindouro, apenas três deles têm a gentileza de se aproximar do tão sonhado descanso prolongado. A Confraternização Universal, em 1º de janeiro, a Paixão de Cristo, em 29 de março, e a Proclamação da República, em 15 de novembro, são os únicos respiros em um calendário economicamente parcimonioso com as folgas.
A constatação é desoladora: comparativamente, 2024 terá praticamente a metade dos adorados “feriadões” de 2023. E para agravar ainda mais a situação, quatro dos feriados nacionais estão programados para cair exatamente nos finais de semana, frustrando as esperanças de uma extensão natural dos dias de descanso.
Embora a lista oficial de feriados do Governo Federal ainda não tenha sido divulgada, os dados disponíveis até o momento sinalizam um ano escasso em oportunidades para escapar da rotina. Resta aos brasileiros aguardar, com expectativa contida, a possível inclusão de feriados regionais ou mudanças no calendário oficial, na esperança de obter alguns intervalos extras para relaxar e desfrutar de momentos preciosos ao lado da família e amigos.