Em agosto, aproximadamente 500 mil famílias poderão sacar duas parcelas do Bolsa Família devido a bloqueios no benefício ocorridos em julho. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome confirmou que essas famílias não receberam os pagamentos do mês passado por descumprimento das regras de manutenção do programa.
O bloqueio do benefício é aplicado quando há falhas no cumprimento dos requisitos estabelecidos, que incluem a atualização do cadastro no CadÚnico, a frequência escolar mínima para crianças e adolescentes, e o acompanhamento da saúde, como vacinação e pré-natal. Além disso, é essencial respeitar o limite de renda per capita e evitar fraudes ou omissões no cadastro.
Para reverter o bloqueio, os beneficiários devem verificar a razão do bloqueio através do aplicativo do Bolsa Família ou no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo. É necessário atualizar as informações no CadÚnico e regularizar a situação conforme as orientações recebidas. Se necessário, comparecer ao CRAS para uma entrevista ou atualização adicional também é recomendado.
Após a regularização, os beneficiários poderão retirar a parcela pendente no mês seguinte. Neste cenário, aqueles que tiveram o benefício desbloqueado em agosto podem receber um valor total de pelo menos R$ 1.200.
Os valores do Bolsa Família variam conforme a composição familiar. O valor mínimo é de R$ 600, com adicionais de R$ 150 por criança e R$ 150 para gestantes ou lactantes. O programa visa apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social e garantir uma rede de proteção financeira.
Para mais informações, os beneficiários devem consultar o aplicativo do Bolsa Família ou o CRAS local.