A Petrobras está sob intensa pressão para revisar os preços dos combustíveis, à medida que a valorização do petróleo atinge níveis alarmantes em 2024. Embora ainda não tenha havido nenhum ajuste de preços por parte da gigante estatal este ano, a iminência de mudanças é cada vez mais evidente.
O preço do barril de petróleo tipo brent subiu cerca de 20% desde o início do ano, passando de US$75 para US$90. Esta ascensão é atribuída principalmente aos riscos geopolíticos em jogo, intensificando a pressão por um aumento nos preços do diesel e da gasolina.
Alteração dos preços
A última alteração nos preços praticados pela Petrobras ocorreu em dezembro de 2023, quando houve uma redução de R$0,30 por litro no diesel e R$0,12 por litro na gasolina, em outubro do mesmo ano. Essa redução ajudou a conter a defasagem dos preços, porém, a atual conjuntura do mercado torna essa estratégia insustentável a longo prazo.
Apesar da iminente necessidade de aumento nos preços dos combustíveis, tanto o Governo Federal quanto a Câmara dos Deputados não têm planos para criar um auxílio específico para os consumidores. Esta postura marca uma diferença significativa em relação a 2022, quando políticas específicas foram implementadas para amortecer o impacto dos aumentos nos combustíveis.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, desempenha um papel crucial neste contexto. A empresa vinha tentando conter os repasses dos aumentos de preços para os consumidores, porém, diante do cenário atual, pode ser obrigada a reavaliar essa estratégia.
Caminhoneiros terão novo auxílio?
Conforme as mudanças e os ajustes feitos pela Petrobrás no último ano, a tendência era que os caminhoneiros recebessem um novo auxílio neste ano de 2024, porém o Governo Federal não confirmou nenhum projeto do tipo, e, portanto, o cenário para os consumidores ainda é incerto, mas ainda não há nada definido.