Golpe dos servidores do INSS: “Prova de vida presencial” realizada por falsos agentes da prevedência
Recentemente, um esquema de golpes vem sendo investigado no qual indivíduos utilizando crachás falsos se passam por servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), dirigindo-se às residências de aposentados, pensionistas e segurados sob pretexto de realizar a “prova de vida presencial”. Essa prática criminosa tem alarmado autoridades e a população, alertando para os cuidados necessários ao lidar com supostos funcionários do órgão.
Os golpistas solicitam informações pessoais e fotografias dos beneficiários, o que levanta sérias preocupações sobre possíveis fraudes e crimes de identidade.
O INSS tem orientado vigorosamente que nenhuma informação seja fornecida a esses indivíduos e que, em caso de abordagem suspeita, a polícia seja imediatamente contatada. É crucial ressaltar que o INSS atualmente não realiza a prova de vida presencialmente.
Mais informações sobre o caso
As investigações estão em andamento, com imagens que capturam a atuação dos golpistas sendo encaminhadas à Procuradoria Federal Especializada, órgão vinculado à Advocacia-Geral da União (AGU), para posterior encaminhamento à Polícia Federal.
O objetivo é identificar os suspeitos e elucidar como obtiveram acesso aos dados dos beneficiários, visando coibir tais práticas ilícitas.
Como é feita a prova de vida do INSS?
A prova de vida é um procedimento anual essencial para comprovar a existência dos beneficiários de longa duração do INSS. Embora muitos temam ter seus pagamentos bloqueados, é importante esclarecer que, até 31 de dezembro deste ano, não serão realizados bloqueios por falta de comprovação de vida.
Além disso, houve mudanças no período de contagem de 10 meses para realização da prova de vida, que agora se inicia a partir da última atualização do benefício ou da última prova de vida.
É fundamental salientar que o INSS não solicita dados ou fotografias durante visitas domiciliares. Em casos de dúvida, os beneficiários devem solicitar o nome completo e matrícula do suposto servidor e entrar em contato com a Central de Atendimento 135 para confirmar a identidade do funcionário.