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Quando o Real entrou em circulação no Brasil?

Em 1994, em meio a uma das piores crises inflacionárias da história, o Brasil deu um salto ousado ao criar o real. A hiperinflação corroía os bolsos dos brasileiros, com preços aumentando a cada mês. O governo de Itamar Franco viu-se diante de um desafio criar o Plano Real.

Na época das maquininhas de remarcar, quando os preços podiam subir até três mil por cento anualmente, o Plano Real promoveu um alívio para a população ao reduzir a inflação.

Contudo, a estabilização, inicialmente conquistada, não conseguiu desencadear um crescimento econômico robusto, sendo considerado um desafio até hoje.

Após inúmeras tentativas, todas fracassadas de governos anteriores, para controlar a inflação, o governo Itamar Franco convidou Fernando Henrique Cardoso para se dedicar a reorganização econômica como ministro da Fazenda.

Com o apoio de economistas renomados, como Pedro Malan, do Banco Central, um plano de ação econômica foi publicado no final de 1993.

O ponto de virada

Mesmo com o projeto, sem dúvida, houve um marco significativo para os saldos positivos. No início de 1994, quando foi introduzida a Unidade Real de Valor (URV), uma “moeda virtual”, foi possível conter a escalada dos preços. Em julho, a URV transformou-se no real, uma moeda livre, sendo considerada uma aliada contra a hiperinflação.

Diante desse cenário, pela primeira vez em muito tempo, um real valia o mesmo que um dólar. Com a circulação do real, houve um feito inacreditável: a inflação foi controlada.

Nessa época, mesmo que brevemente, o Brasil conquistou um lugar ao sol, conseguindo impulsionar a economia e, como consequência, expandir suas atividades econômicas até ser interrompido pela crise financeira asiática e russa de 1997-1998.

Tentando escapar desse cenário de crise, o Brasil adotou outro sistema econômico: câmbio flutuante. Com a implementação, o país conseguiu estabelecer metas de inflação em 1999, buscando equilibrar a economia. Tempos depois, o real sofreu uma desvalorização.

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