Ciro Gomes terá casa arrombada após não pagar dívida de R$ 31 mil
O ex-ministro e múltiplas vezes candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) está enfrentando uma situação jurídica delicada. Após não quitar uma dívida de R$31.121,38, oriunda de uma ação movida pela editora Abril Comunicações, uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou uma busca por bens em sua residência.
O juiz Diego Ferreira Mendes, da 4ª Vara Cível do TJSP, determinou que policiais realizem diligências para penhorar e avaliar os bens de Ciro, especialmente em sua casa na Praia de Iracema, em Fortaleza. Caso necessário, os agentes estão autorizados a arrombar a residência.
Essa medida judicial é resultado de uma dívida acumulada desde 2018, quando Ciro processou a revista Veja por danos morais e foi condenado a pagar honorários advocatícios. Desde então, a dívida tem crescido com juros e correção monetária.
Recentemente, o TJSP havia determinado a penhora sobre a monetização dos vídeos de Ciro no YouTube e na venda de seus livros, mas a dívida permaneceu pendente. A direção nacional do PDT, partido de Ciro, prestou solidariedade ao ex-ministro e repudiou a medida judicial, considerando-a uma violação dos direitos civis e uma afronta ao Estado de Direito.
No entanto, a decisão do juiz cabe recurso, e a equipe jurídica do PDT se comprometeu a auxiliar Ciro nesse processo. Enquanto isso, a situação financeira do ex-ministro permanece sob escrutínio público, destacando mais um capítulo controverso na trajetória política de Ciro Gomes.