O Programa Acredita, lançado pelo Governo Federal com o intuito de impulsionar o empreendedorismo e democratizar o acesso ao crédito, tem suscitado dúvidas sobre sua relação com o Bolsa Família. Anunciado em 22 de abril, o “Acredita” é um programa de microcrédito voltado para beneficiários do CadÚnico.
Os inscritos no CadÚnico podem solicitar empréstimos de até R$21 mil, com taxas de juros mais acessíveis e um Fundo Garantidor exclusivo. No entanto, surge a incerteza: participantes do Bolsa Família que aderirem ao Acredita perderão o benefício?
Segundo o ministro Wellington Dias, os beneficiários do Bolsa Família que optarem pelo crédito do Acredita não perderão imediatamente o benefício. Entretanto, um aumento de renda ao longo do tempo pode acarretar na perda do Bolsa Família, seguindo as regras estabelecidas pelo programa.
Para receber o Bolsa Família, é necessário atender aos critérios estabelecidos, como uma renda familiar mensal per capita de até R$218. Em maio, mais de 1,1 milhão de famílias tiveram benefícios bloqueados, suspensos ou cancelados devido a irregularidades cadastrais.
Além do “Acredita no Primeiro Passo”, o Programa Acredita conta com outros eixos, como o “Acredita no seu Negócio”, destinado a empresas, e iniciativas para fortalecer o setor imobiliário e incentivar investimentos sustentáveis.
Com um aporte inicial de R$1 bilhão, o Programa Acredita visa gerar até R$12 bilhões em crédito, abrindo portas para micro e pequenos empreendedores que antes não tinham acesso ao financiamento. Essa iniciativa busca impulsionar o empreendedorismo e promover o desenvolvimento econômico inclusivo no país.