A Prefeitura de Porto Alegre está considerando uma medida drástica para lidar com as consequências das enchentes que assolaram a cidade recentemente. O plano em discussão é a criação de “cidades provisórias” para abrigar a população desabrigada.
Essa possibilidade será debatida em reuniões entre autoridades municipais, estaduais e a comitiva presidencial que está prevista para visitar a capital. O objetivo é encontrar soluções urgentes para os desafios enfrentados pela população atingida pela enchente.
Inicialmente, o Complexo Cultural do Porto Seco, localizado na zona Norte da cidade, é um dos locais sugeridos para abrigar essas estruturas temporárias. Com uma área significativa disponível, poderia oferecer espaço para acomodar parte dos desabrigados.
No entanto, outras áreas públicas também estão sendo consideradas, incluindo terrenos pertencentes ao governo do Estado ou à União, como a região utilizada pela Trensurb, também na zona Norte. A intenção é maximizar os recursos disponíveis para proporcionar abrigo às pessoas afetadas.
Estima-se que essas “cidades provisórias” tenham capacidade para acolher cerca de 10 mil pessoas. No entanto, a proposta ainda está em fase inicial de discussão na prefeitura e não há detalhes definitivos sobre sua implementação.
Portanto, embora a ideia esteja sendo considerada como uma medida emergencial para lidar com a crise provocada pelas enchentes, ainda não há previsão de quando ela será efetivamente colocada em prática. O debate interno continua, enquanto as autoridades buscam encontrar a melhor maneira de ajudar aqueles que foram impactados por esse desastre natural.