De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19), o rendimento médio mensal do grupo dos 1% mais ricos do Brasil é de R$ 20.664. Esse valor representa uma disparidade significativa em relação aos 40% com os menores rendimentos, cujo rendimento médio mensal é 39,2 vezes menor, atingindo apenas R$527.
O estudo revela que o rendimento médio mensal real domiciliar per capita do 1% mais rico teve um aumento de 13,2% em relação ao ano anterior. Em 2022, esse grupo registrou uma média de R$18.257, enquanto em 2023 esse valor subiu para os R$20.664. Esse aumento expressivo reflete uma tendência de crescimento econômico para esse estrato social específico.
Por outro lado, os 40% mais pobres também experimentaram um aumento em seus rendimentos, porém em uma escala menor. O rendimento médio mensal dessa parcela da população subiu de R$468 em 2022 para R$527 em 2023, representando um incremento de 12,6%.
Esses dados evidenciam a persistência das desigualdades socioeconômicas no Brasil, onde uma pequena parcela da população desfruta de rendimentos muito superiores à maioria. O aumento do rendimento médio mensal do 1% mais rico em contraste com o crescimento mais modesto dos 40% mais pobres destaca a necessidade de políticas públicas que visem mitigar essas disparidades e promover uma distribuição de renda mais equitativa.