Record pagava salário mensal de R$ 3,5 milhões para Gugu Liberato
De acordo com um contrato milionário assinado entre a Record e Gugu Liberato em junho de 2009, o apresentador recebia um salário mensal de R$3,5 milhões. O acordo, inicialmente programado para iniciar em abril de 2010, foi antecipado após entendimento entre as partes, possibilitando a saída antecipada de Gugu do SBT.
Antes de sua mudança para a Record, o programa “Domingo Legal”, de Gugu, teve seu horário alterado para o meio-dia, enquanto Silvio Santos ocupava o espaço vago das 16h às 22h30. Gugu, por sua vez, deu início aos preparativos para seu novo programa na RecordTV, que gerava grande expectativa.
Apesar da promessa de um talk-show na Record News, esse projeto nunca saiu do papel. Críticas internas à Igreja Universal surgiram devido ao alto salário de Gugu, que não foi coberto por Silvio Santos, seu antigo empregador.
Gugu, insatisfeito com sua situação no SBT, viu na oferta da Record uma oportunidade para ganhar mais dinheiro e dispor de uma estrutura melhor. No entanto, mesmo com altos investimentos, Gugu enfrentou dificuldades em competir com Silvio Santos em audiência, levando seu programa a ser remanejado para um horário menos nobre, às 16h.
A permanência de Gugu na Record durou até junho de 2013, quando demissões na emissora e seus altos custos levaram à rescisão de seu contrato. A multa rescisória ultrapassou os R$ 100 milhões, sendo parte do pagamento efetuado com a transferência de um helicóptero para Gugu.
A trajetória de Gugu na Record teve seu ponto final em novembro de 2019, quando o apresentador faleceu enquanto comandava o programa Power Couple.