Paul McCartney, ex-Beatle e ícone da música mundial, alcançou um marco histórico ao se tornar o primeiro músico britânico a acumular uma fortuna de 1 bilhão de libras. Completando 82 anos em junho, McCartney ascendeu ao posto de 165ª pessoa mais rica do Reino Unido, de acordo com o ranking anual de bilionários do “Sunday Times”.
Seu impressionante patrimônio é atribuído principalmente aos lucros gerados por seus inúmeros shows e direitos autorais, solidificando sua posição como uma das figuras mais influentes e bem-sucedidas da indústria musical.
No entanto, enquanto McCartney celebra essa conquista sem precedentes, o panorama econômico do Reino Unido revela uma tendência preocupante. O número de indivíduos com fortunas superiores a 1 bilhão de libras diminuiu, indicando uma possível fuga de capitais do país. Atribui-se esse fenômeno ao aumento da tributação e à perda de poder da Bolsa de Valores de Londres, que agora atrai menos investimentos.
Enquanto isso, no topo do ranking permanecem os gigantes financeiros. A família do bilionário indiano Gopi Hinduja lidera com uma fortuna estimada em 37 bilhões de libras, seguida por Leonard Blavatnik, com 29,2 bilhões de libras, controlando importantes grupos como a Warner Music e a plataforma de música Deezer.
Curiosamente, o rei Charles III figura no 258º lugar, com uma fortuna avaliada em 610 milhões de libras. No entanto, essa cifra não inclui seus ativos como monarca, como o Ducado de Lancaster e o patrimônio da coroa, destacando a complexidade das avaliações de riqueza em figuras públicas.
Enquanto o mundo da música celebra o feito histórico de McCartney, o panorama econômico do Reino Unido sugere desafios em meio a mudanças fiscais e econômicas significativas.