O acesso ao Bolsa Família, programa de auxílio do governo brasileiro, está passando por mudanças significativas. Recentemente, um projeto de lei propôs uma alteração no cálculo da renda per capita, tornando o programa mais acessível para aqueles que buscam assistência financeira.
Até então, a aprovação no Bolsa Família dependia de um limite de renda familiar per capita de até R$ 218. Esse critério visava identificar quem vivia em situação de pobreza ou extrema pobreza, necessitando do apoio do governo.
O cálculo da renda per capita era baseado na soma de todos os rendimentos da família, como salários, aposentadorias e pensões, dividido pelo número de membros do grupo familiar. Benefícios financeiros temporários, recursos indenizatórios e transferências de renda assistenciais não eram considerados nesse cálculo.
No entanto, o projeto de lei 950/24, proposto pelo deputado Padovani (União-PR), trouxe uma mudança significativa. Agora, todos os rendimentos de até 2,5 salários mínimos serão excluídos do cálculo da renda per capita para o Bolsa Família.
Essa medida visa garantir que famílias que enfrentam dificuldades financeiras, mesmo com uma renda um pouco maior, não sejam deixadas desamparadas. O autor da proposta ressaltou a importância de não excluir essas famílias do programa, reconhecendo a necessidade de apoio para aqueles que ainda lutam para superar desafios econômicos.
Com a implementação desse novo cálculo, espera-se que mais pessoas em situação de vulnerabilidade possam ser incluídas no Bolsa Família, recebendo o suporte necessário para garantir uma melhor qualidade de vida e superar dificuldades financeiras.