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Desvio de R$ 36 milhões nas eleições de 2022 é alvo de operação da PF

A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta quarta-feira (12) para investigar o desvio de aproximadamente R$36 milhões dos fundos partidário e eleitoral durante as eleições de 2022. Os recursos estariam relacionados ao antigo partido PROS, agora incorporado pelo Solidariedade.

Agentes da PF cumpriram sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. Entre os alvos da operação estão Eurípedes Gomes Júnior, presidente nacional do Solidariedade, e outros membros ligados ao partido, incluindo Cintia Lourenço da Silva, primeira tesoureira do Solidariedade, e Alessandro Sousa da Silva, também conhecido como Sandro do PROS.

As investigações revelaram indícios de uma organização criminosa que utilizava candidaturas “laranjas” em diferentes estados do país, superfaturava serviços de consultoria jurídica e desviava verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao PROS. A lavagem de dinheiro era realizada por meio de empresas de fachada, compra de imóveis por intermediários e superfaturamento de serviços prestados aos candidatos falsos e ao próprio partido.

Os crimes em investigação incluem organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. A Justiça Eleitoral do Distrito Federal autorizou os mandados, e a PF conseguiu bloquear e indisponibilizar os R$36 milhões desviados, além de solicitar o sequestro judicial de 33 imóveis.

Em nota, o Solidariedade afirmou que os fatos ocorreram antes da incorporação do PROS ao partido e que estão avaliando a situação antes de emitir uma posição oficial.

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