China decide agir e recuperar terras para plantações: Este foi o motivo
Para enfrentar os desafios da segurança alimentar e reduzir a dependência das importações, a China está intensificando seus esforços para aumentar suas áreas agricultáveis. Com mais de 170.000 hectares recuperados desde 2021, o país está redirecionando terras para a produção de grãos, como milho e soja.
A preocupação com a cadeia de suprimentos global, exacerbada pelas tensões geopolíticas e pela pandemia, levou Pequim a repensar sua estratégia agrícola. O crescimento da urbanização e do setor industrial também contribuiu para a crescente dependência de alimentos importados.
No entanto, a transformação de áreas urbanas em terras agricultáveis produtivas enfrenta desafios significativos. O fechamento de negócios e a realocação de terras, como no caso de Chengdu, destacam as complexidades envolvidas nesse processo.
A China, com cerca de 45% de sua força de trabalho empregada na agricultura, é um dos maiores produtores mundiais de alimentos, incluindo arroz, trigo, milho, soja e carne suína. No entanto, a qualidade do solo e os problemas ambientais representam desafios contínuos para a produção agrícola do país.
Diante desse cenário, o governo chinês recentemente implementou uma nova política que oferece terras subsidiadas recuperadas para agricultores, visando aumentar a produção nacional de alimentos. O presidente Xi Jinping reiterou a importância da segurança alimentar, chamando-a de “a coisa mais importante em um país”.
As crescentes tensões com os Estados Unidos e os problemas na cadeia de abastecimento global levaram Pequim a reconhecer a necessidade urgente de reduzir sua dependência de importações. Eventos como a invasão russa da Ucrânia aumentaram ainda mais as preocupações sobre a possibilidade de uma escassez global de alimentos.
Diante desses desafios, a China está agindo decisivamente para recuperar terras para plantações, demonstrando um compromisso renovado com a segurança alimentar e a autossuficiência agrícola.