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Lula se antecipa e confirma disputa pela reeleição em 2026

Em uma entrevista à rádio CBN nesta terça-feira (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que está disposto a concorrer à presidência novamente em 2026, caso seja necessário para impedir o retorno do que ele chamou de “trogloditas” ao poder. Aos 80 anos na época das eleições, Lula afirmou que sua candidatura seria uma medida preventiva contra figuras políticas que ele acusa de representar ideologias fascistas e de negação.

Inicialmente relutante em discutir planos para além de seu mandato atual, Lula destacou a importância de outras lideranças políticas emergirem como candidatos viáveis. No entanto, diante da possibilidade de um retrocesso nas políticas que ele defende, o ex-presidente não descartou a hipótese de voltar à corrida presidencial.

Durante a entrevista, Lula evitou mencionar diretamente seu antecessor, Jair Bolsonaro, mas suas críticas às políticas passadas e atuais foram explícitas. Ele também dirigiu críticas contundentes ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, questionando sua imparcialidade política e sugerindo que Campos Neto poderia ter aspirações político-eleitorais.

Além disso, Lula comparou Campos Neto ao ex-juiz Sergio Moro, insinuando que o presidente do BC poderia seguir um caminho semelhante ao do ex-ministro da Justiça, que desempenhou papel decisivo na condenação de Lula durante a operação Lava Jato.

Em relação à condução econômica do país, Lula expressou preocupação com a política de juros do Banco Central, descrevendo-a como “desajustada” e prejudicial ao investimento no setor produtivo. Ele enfatizou a necessidade de uma política monetária que promova o crescimento econômico e não apenas o controle da inflação.

O Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual Lula é filiado, também se posicionou contra as atuais políticas do Banco Central, descrevendo-o como “bolsonarista” e criticando propostas de desvinculação das aposentadorias do salário mínimo, entre outras medidas.

Em meio às especulações sobre seu futuro político, Lula assegurou que escolherá um sucessor para o presidente do Banco Central que esteja comprometido com o desenvolvimento econômico do país e livre de influências políticas externas.

Com suas declarações, Lula reafirmou seu papel como uma figura central no cenário político brasileiro, sinalizando que está disposto a enfrentar novos desafios eleitorais para defender o progresso e a democracia no Brasil.

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