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Imóveis de herança: Como proprietários estão agindo para diminuir os impostos e dividir propriedades?

Brigas em família são histórias comuns quando falamos sobre herança de bens, frequentemente essas brigas acabam nos tribunais. Além do desgaste emocional, filhos, cônjuges e parentes enfrentam altos custos com advogados, inventários e partilhas de bens. Para evitar transtornos, especialistas recomendam o planejamento sucessório.

Esse planejamento sucessório consiste em transmitir ainda em vida o patrimônio acumulado ao longo dos anos. Embora não exista um momento ideal para iniciar esse planejamento, os especialistas explicam que a antecipação pode ser uma grande aliada. 

Quanto mais cedo se inicia, maior é o tempo para a família compreender propostas e para os profissionais envolvidos analisarem a documentação necessária. Segundo a corretora de imóveis e advogada Simone Campagnoli, a documentação dos bens deve estar regularizada e as pessoas envolvidas precisam ter ciência do planejamento.

Como funciona o planejamento sucessório?

Planejar a sucessão envolve aspectos como levantamento do patrimônio, identificação dos herdeiros e escolha da melhor estrutura sucessória. Documentos essenciais incluem declarações de imposto de renda, certidões de casamento, registros de imóveis e testamentos. Os custos variam conforme a estratégia escolhida, incluindo impostos como o ITCMD e honorários advocatícios.

A reforma tributária, recentemente aprovada, pode aumentar os custos da transmissão de heranças. O economista Rodrigo Carvalho alerta que as novas alíquotas progressivas do ITCMD podem influenciar significativamente as estratégias de planejamento sucessório.

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