260 BMWs que sobreviveram a incêndio devem ser descartadas
No ano passado, o navio cargueiro MV Fremantle Highway enfrentou um grave incêndio durante sua rota da Alemanha para o Egito, resultando na perda de um tripulante. Entre os 3.857 carros a bordo, cerca de um quarto foram preservados do fogo que se originou no porão, possivelmente devido a uma bateria de carro elétrico em combustão.
Entre os veículos resgatados, destacam-se 260 BMWs que, embora não tenham sofrido danos físicos, estão cobertos por fuligem decorrente do incidente. Inicialmente destinados à venda para uma empresa de Taiwan, os planos foram interrompidos pela própria BMW, que recorreu à Justiça na Holanda para bloquear a exportação.
A montadora alemã argumenta que, apesar de não apresentarem danos visíveis, os veículos foram considerados perda total pelo seguro devido aos danos estruturais, de fiação e à pintura causados pelo fogo. A decisão de não permitir a venda dos carros visa evitar potenciais riscos à segurança dos futuros compradores e proteger a reputação da marca.
Outras montadoras, como Mercedes-Benz e Audi, que também tinham modelos a bordo, optaram por reciclar os veículos afetados, seguindo uma abordagem similar à da BMW.
Agora, os 260 BMWs sobreviventes enfrentam um destino incerto, provavelmente sendo destinados ao descarte, apesar de sua condição relativamente intacta. Este caso destaca não apenas os desafios logísticos e financeiros enfrentados pelas montadoras em situações de crise como essa, mas também a importância da segurança e da reputação da marca em um mercado global cada vez mais exigente.