Um estudo recente do Índice de Progresso Social Brasil (IPS) revelou as cinco cidades catarinenses com os piores índices de qualidade de vida.
Entre Rios lidera a lista, destacando-se pela alta taxa de trabalho infantil (84,57), embora apresente a menor incidência de homicídios entre as listadas (11,75). Novo Horizonte segue como a segunda cidade mais desfavorecida, com preocupações significativas em segurança pessoal (3,46), homicídios (113,50), e baixos índices de esgotamento sanitário adequado (6,38) e alta mortalidade infantil até cinco anos (76,92).
Bocaina do Sul figura na terceira posição, com baixos índices de segurança pessoal (23) e esgotamento sanitário adequado (1,29), além de acesso limitado à educação superior (34,21). Em quarto lugar está Ipuaçu, marcada pela menor taxa de esgotamento sanitário adequado e domicílios com coleta de resíduos adequada entre as cidades listadas.
São José do Cerrito completa a lista como a quinta cidade com pior qualidade de vida, apesar de se destacar positivamente em domicílios com coleta de resíduos adequada e com a segunda menor taxa de mortalidade infantil até cinco anos.
O estudo avaliou mais de 5.700 municípios em todo o país, usando 52 indicadores de órgãos oficiais e institutos de pesquisa. Santa Catarina, apesar de ter cidades com índices preocupantes, é o segundo estado com melhor qualidade de vida, refletindo um cenário variado dentro de suas fronteiras.