Saiba quanto custou a contrução do Coliseu de Roma
O Coliseu, no coração de Roma, é uma obra-prima da engenharia e um símbolo do poder dos imperadores flavianos. Originalmente conhecido como Anfiteatro Flaviano, o Coliseu não apenas se destaca por sua imponência arquitetônica, mas também por sua significância histórica. Construído entre os anos 72 e 80 d.C. pelos imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano, o Coliseu foi financiado por uma combinação de tributos pesados e despojos de guerra.
Vespasiano, ao ascender ao trono, encontrou as finanças imperiais em desordem após o reinado extravagante de Nero. Implementou impostos impopulares, incluindo o notório imposto sobre latrinas públicas, que afetou a todos, desde senadores até cidadãos comuns.
Outras fontes de financiamento do Coliseu
A outra fonte significativa de financiamento foi a guerra na Judéia, com seu saque abundante de ouro, prata e escravos. A conquista de Jerusalém por Tito em 70 d.C. não apenas enriqueceu os cofres imperiais, mas também forneceu os recursos necessários para a construção do Coliseu.
Com um custo estimado que rivaliza com grandes projetos modernos, como os de Las Vegas, o Coliseu incorporou materiais luxuosos como pórfiro e travertino, refletindo o esplendor e a grandiosidade dos imperadores flavianos. Assim, o Coliseu possui cerca de 24.281 m², ao relacionar seus custos estruturais com custos trabalhistas, no total a estrutura possui um valor de US$ 435.3 milhões.
Seu nome moderno, derivado da estátua colossal original de Nero transformada em Sol Invictus pelos flavianos, simboliza a mudança política, mas também a transformação cultural e religiosa da Roma antiga. Hoje, o Coliseu permanece como um testemunho duradouro da habilidade técnica dos romanos e da ambição política dos imperadores que o construíram.