Algumas cidades resolveram banir o Airbnb
Em resposta à crise habitacional e ao impacto no mercado imobiliário, diversas cidades ao redor do mundo optaram por restringir ou proibir os aluguéis de curto prazo oferecidos por plataformas como o Airbnb.
Barcelona, na Espanha, anunciou recentemente planos para proibir completamente os aluguéis de curto prazo a partir de novembro de 2028. O prefeito Jaume Collboni justificou a medida como uma forma de enfrentar a escassez de moradias causada pelos altos preços dos imóveis.
Nova York adotou uma abordagem similar desde setembro de 2023, tornando ilegal alugar apartamentos por curtos períodos, a menos que o proprietário esteja presente. O objetivo é aliviar a pressão sobre o mercado habitacional, frequentemente exacerbada pela presença de aluguéis de curto prazo.
Berlim, por sua vez, baniu inicialmente os Airbnbs em 2014, reintroduzindo-os em 2018 com restrições severas. Outras cidades, como várias localidades litorâneas na Califórnia, também impuseram regulamentações rigorosas ou proibições.
O debate sobre os aluguéis de curto prazo gira em torno dos benefícios ao turismo versus os impactos negativos nos moradores locais e no mercado imobiliário. Enquanto defensores destacam a autenticidade e preços acessíveis para os viajantes, críticos apontam o aumento dos custos de moradia e a descaracterização das comunidades locais como consequências indesejáveis.
À medida que mais cidades consideram restrições, o desafio reside em encontrar um equilíbrio que atenda tanto aos interesses dos turistas quanto às necessidades habitacionais das comunidades locais.