Segurança exigiu R$ 15 milhões para não divulgar vídeos e medicamentos usados por Michael Schumacher
Nas últimas semanas, surgiram novos detalhes sobre um caso de chantagem envolvendo a família de Michael Schumacher. O jornal alemão Bild revelou, nesta quarta-feira, que os chantagistas possuíam aproximadamente 1.500 arquivos privados do ex-piloto de Fórmula 1.
O ex-segurança da família, Markus F., foi preso na última semana sob a acusação de ter levado consigo diversos dados quando deixou o cargo em 2021. Entre os itens estariam fotos, vídeos, listas de medicamentos e informações da ficha médica de Schumacher. Esses arquivos estavam distribuídos em dois discos rígidos, totalizando cerca de 500 imagens e 1.000 arquivos.
Segundo as investigações, Markus F. teria sido o mentor da chantagem. Endividado devido a problemas financeiros em sua empresa de consultoria, ele contratou o segurança Yilmaz T. para realizar a extorsão, exigindo R$ 15 milhões da família Schumacher. Quando Yilmaz T. foi preso juntamente com seu filho, ele revelou ter recebido os arquivos de Markus F., que permanece sob custódia.
Após duas semanas preso, Daniel, filho de Yilmaz T., foi liberado mediante pagamento de fiança. Ele continuará sendo investigado, mas não é mais o foco principal das autoridades. “Após as investigações avançadas, estamos atualmente assumindo que o filho acusado pode ter agido mais como cúmplice”, disse Wolf-Tilman Baumert, porta-voz do Ministério Público de Wuppertal, ao Bild.
Desde o trágico acidente de esqui sofrido por Schumacher em 2013, a família do heptacampeão mundial de Fórmula 1 tem enfrentado várias tentativas de extorsão. Schumacher, que teria acumulado uma fortuna entre R$ 2 e R$ 2,5 bilhões ao longo de sua carreira, atualmente vive em uma casa na Espanha, onde é monitorado por familiares e uma equipe médica. Mais de R$ 110 milhões já foram investidos em sua recuperação, com um custo anual de aproximadamente R$ 20 milhões em cuidados de saúde .
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