Dilma estava certa e tecnologia para estocar vento será desenvolvida
O Brasil está avançando na incorporação de tecnologias para armazenamento de energia em seu sistema elétrico. Em breve, no próximo leilão de reserva de capacidade de energia marcado para 30 de agosto, o país incluirá baterias capazes de armazenar e distribuir eletricidade gerada por fontes intermitentes como turbinas eólicas e painéis solares. A decisão foi confirmada após o encerramento da consulta pública nesta quinta-feira (28), segundo o Ministério de Minas e Energia.
Com a crescente participação de fontes renováveis, que não garantem uma geração constante, como a energia solar e eólica, a necessidade de adaptar o sistema elétrico nacional torna-se imperativa. As baterias representam uma solução eficiente, permitindo o armazenamento da energia nos momentos de maior geração para distribuição conforme a demanda, o que evita desperdícios e aumenta a previsibilidade do fornecimento.
Especialistas e representantes do setor energético concordam que essa iniciativa marca um avanço significativo para a segurança e a eficiência do Sistema Interligado Nacional (SIN). As tecnologias de armazenamento em baterias não só reduzem os custos operacionais como também oferecem flexibilidade para lidar com interrupções no fornecimento, garantindo maior estabilidade ao sistema elétrico.
A inclusão das baterias no leilão também é vista como um passo crucial para promover a transição energética do país, conforme destacado pela Associação Brasileira de Armazenamento de Energia (ABSAE). Apesar das expectativas positivas, alguns analistas recomendam que futuros certames sejam divididos, reservando uma parte exclusiva para aquisição de baterias, para melhor atender às necessidades específicas do setor e garantir a segurança energética nacional.