Você já imaginou que uma moeda de 10 centavos pode valer R$ 150? A possibilidade é real, e se você possui um cofrinho com moedas guardadas a muito tempo, pode conferir se algumas das suas moedas de 10 centavos valem esse dinheiro. Isso acontece pela ciência da numismática, que estuda e coleciona moedas e medalhas, e atrai cada vez mais adeptos.
Dessa forma, o sucesso entre os colecionadores irá depender de alguns fatores, não basta apenas ser antiga. Entre os critérios necessários está: ser produzida há muitos anos, ter poucos exemplares fabricados, poucas unidades em circulação, ser de datas comemorativas ou apresentar erros de cunhagem.
Demanda da numismática
A demanda dos compradores costuma definir o valor de uma peça. Quanto mais rara a moeda, mais valiosa ela se torna. Assim, influenciando o seu valor final. A Casa da Moeda do Brasil é responsável por colocar o dinheiro em circulação. Em ocasiões especiais, como datas comemorativas, existe uma fabricação exclusiva de moedas, geralmente em quantidade limitada.
Com o passar dos anos, essas edições limitadas se tornam valiosas para os colecionadores. Foi isso que aconteceu com a moeda de 10 centavos lançada em 1995, para comemorar os 50 anos da Food and Agriculture Organization (FAO). A tiragem foi limitada a 1 milhão de peças, e essa moeda se tornou um alvo dos colecionadores.
Erro de cunhagem
Uma característica que eleva o valor da moeda, também é o erro de cunhagem. A data ultrapassou o disco e apareceu também no anverso, elevando o seu valor para R$ 150.
Portanto, se você possui essa peça, pode trocá-la em grupos de colecionadores nas redes sociais, lojas especializadas, leilões ou plataformas de e-commerce como Mercado Livre ou Shopee.