Um renomado geólogo brasileiro, Vitor Abreu, esteve no centro das atenções em Seul ao anunciar a possível maior descoberta de reserva de petróleo e gás natural do planeta. Situada na costa da Coreia do Sul, essa descoberta foi amplamente noticiada, e gerou expectativas globais sobre futuras repercussões econômicas e energéticas.
O anúncio, inclusive, foi feito pelo próprio Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, que destacou a magnitude do achado. Essa revelação impactou não só os mercados locais, mas também capturou a atenção da mídia mundial. A estimativa é de que a reserva possa conter até 14 bilhões de barris de petróleo.
Esse número é o suficiente para sustentar um consumo nacional por quatro anos e atender à demanda por gás por 29 anos.
Desafios e expectativas
Durante uma coletiva de imprensa, Abreu foi cauteloso ao gerenciar as expectativas. O geólogo afirma que, apesar do potencial extraordinário, há um risco de 80% de não conseguir produzir combustível. Isso expõe a natureza arriscada da exploração petrolífera, mesmo em reservas promissoras.
Recebida com otimismo e ceticismo, a imprensa local e políticos da oposição expressaram reservas quanto ao custo e ao risco associados ao projeto. Eles destacam o fardo financeiro potencial para os contribuintes, dada a incerteza dos resultados.
Isso porque, os dados só poderão ser checados a partir de 2025, após o início da fase de exploração. Ainda, histórias de explorações anteriores mostra o insucesso na mesma área e adicionam uma camada de complexidade ao cenário.
A empresa australiana Woodside Energy, por exemplo, se retirou da região após 15 anos de tentativas frustradas, classificando-a como não prospectiva.