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Presidente do BNDES quer incentivo para a produção de elétricos no Brasil e que diminua a importação

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, propôs uma política mais rigorosa para a importação de veículos elétricos com o objetivo de estimular a produção nacional. Durante um evento em Brasília, Mercadante destacou a necessidade de reduzir a dependência de carros elétricos estrangeiros e fomentar a fabricação local, especialmente de modelos híbridos e elétricos.

Mercadante argumentou que a imposição de tarifas mais altas para veículos importados ajudaria a romper o ciclo de compra de veículos no exterior e promoveria investimentos em fábricas brasileiras. Ele citou a fábrica da BYD no Brasil como exemplo de iniciativa que poderia resultar na produção de um carro híbrido sino-brasileiro com motor a etanol.

Além disso, o presidente do BNDES enfatizou a importância de fortalecer as cadeias produtivas no Brasil, principalmente nas áreas de energia renovável e veículos elétricos. A proposta inclui não só a produção de carros, mas também de ônibus elétricos e o desenvolvimento de hidrogênio verde.

O evento, que marcou os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China, também foi uma oportunidade para discutir o papel do BNDES na Nova Indústria Brasil (NIB) e no Plano Mais Produção. Mercadante reforçou que o BNDES está comprometido em financiar projetos que promovam inovação e sustentabilidade, abrangendo diversos setores, como automotivo e agroindústria.

O secretário de Desenvolvimento Industrial do MDIC, Uallace Moreira, ressaltou que a NIB visa atrair investimentos que não apenas contribuam para a indústria nacional, mas também garantam a transferência de tecnologia e a geração de empregos. A política é parte de uma estratégia maior para fortalecer a capacidade industrial e promover um desenvolvimento econômico mais inclusivo.

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