Ficamos sem palavras com os salários dos atletas olímpicos e quanto ganham por medalha
Os bastidores financeiros dos atletas olímpicos são tão fascinantes quanto suas performances nas competições. Ao contrário da crença popular, esses esportistas não recebem um salário fixo das Olimpíadas. Sua renda provém de uma combinação de patrocínios, prêmios e incentivos governamentais.
Os contratos de patrocínio são a principal fonte de renda para muitos atletas de elite. Esses acordos variam amplamente, dependendo da visibilidade do atleta e do esporte. Atletas de modalidades populares, como futebol e basquete, frequentemente atraem patrocinadores mais generosos. Além disso, esportistas em esportes como o vôlei ou basquete podem ter salários fixos recebidos de clubes ou federações, o que ajuda a sustentar suas carreiras.
A premiação em dinheiro também é significativa. Nos Estados Unidos, o Comitê Olímpico e Paralímpico concede US$ 37.500 para ouro, US$ 22.500 para prata e US$ 15.000 para bronze. No Brasil, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) oferece prêmios consideráveis para os medalhistas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024: R$ 350 mil para ouro, R$ 210 mil para prata e R$ 140 mil para bronze em competições individuais. Em disputas coletivas, os valores são ainda maiores, chegando a R$ 1.050.000 para ouro.
Além das competições, muitos atletas diversificam suas fontes de renda atuando como treinadores, palestrantes ou até mesmo investindo em carreiras paralelas, como educação física e gestão esportiva.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) não paga salários diretamente, mas repassa recursos para confederações nacionais, que apoiam seus atletas com suporte logístico e financeiro.