Aporé, uma pequena cidade no sudoeste de Goiás, alcançou um feito surpreendente ao ser classificada como a segunda cidade mais rica do Brasil. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), baseado nos dados do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020, revelou que a renda média por habitante em Aporé é de R$ 8.109, destacando-se em todo o estado e alcançando uma posição impressionante no ranking nacional.
O levantamento revelou que a renda média dos moradores que declaram IRPF é de R$ 66.125, colocando Aporé no topo do ranking nacional com uma diferença significativa em relação ao segundo colocado. Esse dado ressalta o alto potencial econômico da cidade, mesmo sendo de pequeno porte.
Localizada na divisa com Mato Grosso do Sul e às margens do Rio Aporé, a economia de Aporé é amplamente impulsionada pela agricultura e pecuária leiteira. A região é conhecida pela produção de soja, milho e arroz, e a pecuária leiteira é tão relevante que é representada no centro da bandeira municipal.
Além de sua economia robusta, Aporé possui uma vida cultural ativa. A cidade é famosa por sua Ilha do Pescador e pela Festa de Santo Agostinho, que atrai visitantes das cidades vizinhas como Serranópolis e Chapadão do Céu.
A história de Aporé remonta à sua fundação por João Nunes, que doou terras para a formação do patrimônio local. Originalmente um distrito de Jataí, Aporé se tornou município oficial em 14 de novembro de 1958, marcando o início de sua trajetória de crescimento e prosperidade.
Esse reconhecimento destaca a cidade como um exemplo notável de desenvolvimento econômico no interior do Brasil.