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Mulheres podem escolher quem vai sentar ao lado no voo

A companhia aérea indiana IndiGo lançou recentemente um novo modelo de venda de assentos, projetado para oferecer mais conforto e segurança às passageiras. Em voos selecionados, os assentos comprados por mulheres aparecem destacados em rosa no mapa de reservas, permitindo que as viajantes escolham se preferem sentar ao lado de outra mulher. Homens, por outro lado, não têm acesso a essa visualização, o que gerou controvérsia.

O programa, ainda em fase piloto, foi introduzido em maio de 2023 e, segundo a IndiGo, é uma resposta direta aos desejos expressos pelas clientes em pesquisas de mercado. A empresa afirma que a iniciativa faz parte de sua cultura pró-mulher, alinhada ao movimento #GirlPower. 

“A tecnologia permite agora coisas que antes eram impensáveis”, declarou Pieter Elbers, CEO da IndiGo, em entrevista à CNBC. Ele ressaltou que a resposta inicial das passageiras tem sido amplamente positiva.

Repercussões na internet

Nas redes sociais, a novidade foi bem recebida por muitas mulheres, que elogiaram a preocupação da empresa em criar um ambiente mais seguro. No entanto, a medida também atraiu críticas, especialmente entre os homens, que acusaram a IndiGo de discriminação e sexismo. Além disso, surgiram questionamentos sobre a eficácia do sistema em garantir que os assentos rosa sejam de fato ocupados por mulheres.

A decisão de introduzir essa nova configuração de assentos ocorre em um contexto de crescente demanda por mais segurança em voos, especialmente após incidentes envolvendo comportamento inadequado de passageiros. Embora a IndiGo negue que a iniciativa seja uma resposta direta a esses casos, o debate sobre a pertinência e a implementação da medida continua a gerar discussões entre os viajantes.

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