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Como vai ficar o rendimento do FGTS após a distribuição de lucros?

Desde 2016, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tem proporcionado um benefício adicional aos cotistas, distribuindo uma parte do lucro obtido anualmente. A medida visa aumentar a rentabilidade das contas dos trabalhadores, refletindo positivamente nos depósitos realizados no fundo.

No dia 8 de agosto de 2024, a resolução 1099 do conselho curador do FGTS autorizou a distribuição de R$ 15,2 bilhões referentes ao lucro de 2023. Esse valor foi creditado nas contas vinculadas de todos os trabalhadores com carteira assinada, que contribuem compulsoriamente para o FGTS. 

Como é feita a distribuição?

A distribuição é feita de forma proporcional ao saldo da conta no final do ano anterior, com um fator multiplicador de 0,02693258 aplicado ao saldo em 31 de dezembro de 2023. O FGTS é obrigado a remunerar as contas dos trabalhadores com a Taxa Referencial (TR) mais juros de 3% ao ano. 

No entanto, o fundo obtém uma rentabilidade maior através das operações de empréstimos, resultando em um lucro adicional. Em 2023, o patrimônio do FGTS era de R$ 704 bilhões, com um lucro de R$ 23 bilhões, após receitas de R$ 61 bilhões e despesas de R$ 38 bilhões.

A distribuição de lucro tem mostrado um efeito positivo na rentabilidade do FGTS. Comparado à inflação e à caderneta de poupança, a rentabilidade total do FGTS superou a inflação em sete dos últimos oito anos e, desde 2016, tem superado tanto a rentabilidade da poupança quanto a variação da inflação. 

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