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Nova descoberta vai revolucionar o mercado têxtil e pode acabar com as roupas de algodão

A indústria têxtil, que é a terceira maior do mundo em manufatura, está em meio a uma transformação significativa com o crescente interesse em tecidos sustentáveis. A pressão de clientes e legislações, especialmente na União Europeia, está forçando o setor a adotar alternativas mais ecológicas. A Valmet, líder em automação e tecnologia para a produção de fibras recicladas e de celulose, está no centro dessa revolução.

A Valmet vê um grande potencial comercial na produção de tecidos reciclados e à base de celulose, alinhando-se à sua missão de promover recursos renováveis e resultados sustentáveis. Com a UE planejando eliminar aterros têxteis até 2025, o foco está agora na reciclagem de roupas e na produção de tecidos mais verdes.

A comparação entre tecidos revela que as fibras de celulose são mais amigáveis ao meio ambiente do que o algodão. O cultivo deste último consome grandes quantidades de água e defensivos agrícolas, enquanto a viscose, uma fibra de celulose artificial, é produzida com químicos tóxicos. Em contraste, as fibras naturais de celulose, extraídas de madeira de reflorestamento ou rejeitos, utilizam solventes iônicos, considerados mais sustentáveis.

Recentemente, um novo tecido de fibra de celulose foi desenvolvido, com uma peça inicial sendo um lenço feminino nas cores branca, azul e amarela. Este tecido, que imita a textura do algodão, foi produzido com sucesso, embora o processo tenha gerado uma perda de material, resultando em uma peça de vestuário de 186 gramas a partir de 300 gramas de matéria-prima.

A inovação promete não só revolucionar o mercado têxtil, mas também potencialmente substituir o algodão, oferecendo uma alternativa mais sustentável e ambientalmente responsável.

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