Famílias vulneráveis estão apostando em modelo diferenciado para aumentar a renda
O governo brasileiro implementou uma mudança significativa nas regras de benefícios sociais, permitindo que idosos e pessoas com deficiência recebam simultaneamente o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família. Essa alteração, em vigor desde 2023, representa um avanço crucial na política de assistência social, oferecendo uma segurança financeira ampliada para famílias de baixa renda.
Antes da nova regra, a presença do BPC na composição da renda familiar muitas vezes excluía as famílias do Bolsa Família devido ao limite de renda. Com a mudança, esses benefícios podem agora ser acumulados, proporcionando uma fonte de renda mais robusta para os mais vulneráveis.
Para garantir ambos os benefícios, a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) é essencial. O responsável pela família deve comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) com documentos como RG, CPF, comprovante de residência e dados de renda. A renda mensal per capita da família não deve ultrapassar meio salário mínimo (R$ 706,00 em 2024).
Os requisitos para o BPC incluem idade mínima de 65 anos ou comprovação de deficiência, com uma renda familiar per capita de até 1/4 do salário mínimo (R$ 330,00 em 2024). Já para o Bolsa Família, a renda mensal por pessoa deve ser de até R$ 218,00. Importante ressaltar que o BPC não pode ser combinado com outros benefícios previdenciários.
A nova regra proporciona um alívio financeiro significativo para muitas famílias, permitindo que o BPC seja utilizado para despesas médicas e o Bolsa Família complemente o orçamento. Essa mudança visa melhorar a qualidade de vida e oferecer uma maior estabilidade financeira.
Beneficiários podem acompanhar seus benefícios pelo aplicativo Caixa Tem, disponível para Android e iOS. Manter os dados atualizados no CadÚnico é fundamental para o recebimento correto dos benefícios.