O Tesouro Selic é um título público pós-fixado vinculado à taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Ao investir nesse título, o investidor empresta dinheiro ao Governo Federal e, em troca, recebe o valor investido acrescido de rendimentos, cujo desempenho varia conforme a Selic, ajustada a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). Quando a Selic sobe, o rendimento do título aumenta; em períodos de juros baixos, a rentabilidade tende a diminuir.
Desde 2021, o Tesouro Selic oferece liquidez em D+0, o que significa que o resgate solicitado até as 13h de um dia útil é processado no mesmo dia. No entanto, vender os títulos antes do vencimento pode comprometer os ganhos.
Dentre os títulos públicos, o Tesouro Selic é considerado seguro e de baixa volatilidade, ideal para reservas de emergência ou objetivos de curto prazo. Embora não seja coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), ele é 100% garantido pelo Tesouro Nacional. No entanto, ele não protege o investidor contra a inflação, o que reforça a importância da diversificação.
Quanto aos custos, há incidência de IOF em resgates dentro de 30 dias, além de Imposto de Renda com alíquotas que variam de 22,5% a 15%, dependendo do prazo. Investimentos superiores a R$10.000 estão sujeitos à taxa de custódia semestral de 0,20% ao ano.
O Tesouro Direto disponibiliza uma calculadora para simular rendimentos, ajudando o investidor a planejar suas aplicações. Por fim, o Tesouro Selic se apresenta como uma alternativa vantajosa à poupança, com rendimento mais atrativo, principalmente quando a taxa de juros está baixa.