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Qual o impacto do fim do primeiro turno das eleições sobre a volta do horário de verão?

Com o término do primeiro turno das eleições, o governo federal deve tomar uma decisão crucial sobre o retorno do horário de verão, suspenso em 2019. A expectativa é que essa mudança entre em vigor em novembro, após o segundo turno das eleições.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já recomendou a reintrodução do horário, uma medida que promete gerar uma economia de R$ 356 milhões. A decisão se torna ainda mais relevante em meio à crise hídrica, que levou a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) a declarar situação crítica no rio Xingu. A paralisação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte poderia acentuar a dependência de termelétricas, que são mais caras e poluidoras.

A conta de luz também deve ser impactada, com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já tendo estabelecido a bandeira vermelha patamar dois para outubro, o que encarece ainda mais a tarifa. A volta do horário de verão poderia aliviar a carga no sistema elétrico, especialmente durante o horário de pico no final da tarde.

Entretanto, a decisão gera polêmica entre diferentes setores. Bares e restaurantes veem no retorno uma oportunidade para aumentar a movimentação de clientes no verão, enquanto companhias aéreas expressam preocupação com a logística, já que mudanças tardias podem atrapalhar escalas e conexões de voos.

Além disso, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, pediu que a mudança não ocorra antes do segundo turno, evitando possíveis confusões durante a votação. Assim, a expectativa é que a confirmação do retorno seja feita em breve, mas as mudanças práticas nos relógios ocorrerão somente após as eleições.

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