Desde 6ª feira (11.out.2024), o apagão que atinge São Paulo causou prejuízos de R$ 1,65 bilhão, segundo a FecomercioSP. O comércio e os serviços foram gravemente afetados, com perdas estimadas em R$ 536 milhões para o varejo e R$ 1,1 bilhão no setor de serviços.
A Enel, responsável pela distribuição de energia, afirmou que precisa de até três dias para restabelecer o fornecimento na Grande São Paulo. No auge da crise, 2,1 milhões de pessoas ficaram sem luz, e até 14h desta 2ª feira (14.out), 400.000 clientes ainda permaneciam sem eletricidade.
O apagão ocorreu após uma tempestade que atingiu o Estado. A FecomercioSP alerta que os impactos no comércio são significativos, com empresas de mercados, restaurantes, farmácias e lojas de varejo enfrentando dificuldades para operar. Muitos estabelecimentos recorreram ao aluguel de geradores e compra de combustível para manter suas atividades.
Além da falta de eletricidade, o apagão também afetou o fornecimento de água em edifícios que dependem de bombas hidráulicas. A FecomercioSP tem buscado soluções junto à Aneel e à Prefeitura de São Paulo, criticando a recorrência de apagões na capital. Em novembro de 2023, um blecaute semelhante deixou a cidade sem luz por quatro dias.
Até agora, 1,7 milhão de imóveis já tiveram o fornecimento de energia restabelecido, mas a situação ainda é crítica para muitos comerciantes, que lidam com perdas diárias e dificuldades operacionais sem internet ou eletricidade.
A FecomercioSP considera os constantes apagões “inaceitáveis” e alerta para o impacto econômico direto na maior metrópole do país.