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Quem tem mais chances de pegar fogo: Carro a combustão ou elétrico?

Um dos maiores receios dos motoristas é o risco de incêndio em seus veículos. Recentemente, dois incidentes com carros elétricos em Lisboa e Seul reacenderam essa preocupação. Em agosto de 2024, um incêndio em um estacionamento em Lisboa destruiu 200 carros, mas, felizmente, ninguém se feriu. No mesmo mês, um Mercedes-Benz EQE pegou fogo em Seul, resultando na destruição de 140 veículos e 23 pessoas hospitalizadas por inalação de fumaça.

Apesar desses casos alarmantes, dados mostram que a incidência de incêndios em carros elétricos é significativamente menor em comparação com veículos a combustão. Segundo a National Transportation Safety Board (NTSB), o risco de um carro elétrico pegar fogo é 60 vezes menor. Em 2023, apenas 25 incêndios foram reportados para cada 100 mil carros elétricos, enquanto a cifra salta para 1.530 em veículos a combustão.

Um relatório da Agência de Contingência Civil da Suécia revela que entre 2018 e 2022, apenas 29 modelos elétricos pegaram fogo, contra 3,4 mil incêndios em carros a gasolina e diesel. Assim, 98,1% dos incêndios de veículos envolvem modelos movidos a combustíveis fósseis.

Incêndios em carros elétricos são complicados de controlar. Durante a queima, as baterias liberam substâncias tóxicas, e a reação em cadeia nos módulos dificulta a contenção. Após um incêndio, a bateria deve ser mantida em quarentena, pois pode reacender dias ou até semanas depois.

A indústria automotiva está em busca de soluções. Baterias anti-chamas, como as do tipo Blade, prometem aumentar a segurança e reduzir os riscos de incêndio em carros elétricos, contribuindo para desmistificar o uso desses veículos.

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