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2024 vai registrar o aquecimento global de mais de 1,5°C pela primeira vez

O ano de 2024 está prestes a quebrar um marco alarmante na luta contra as mudanças climáticas. De acordo com o observatório europeu Copernicus, este será o primeiro ano em que a temperatura média global superará 1,5 ºC em relação à era pré-industrial, colocando 2024 como o ano mais quente já registrado. Essa informação foi anunciada nesta quinta-feira (7), com projeções de que o aumento pode atingir até 1,55 ºC.

Samantha Burgess, vice-diretora do Serviço de Mudança Climática (C3S) do Copernicus, destacou que esse recorde deve servir de alerta para a próxima conferência climática COP29, que começa em Baku, Azerbaijão, no dia 11 de novembro. A conferência enfrentará o desafio de estabelecer um novo fundo de financiamento para ajudar os países em desenvolvimento a reduzir emissões e se adaptar aos impactos climáticos.

O Copernicus também informou que outubro de 2024 foi o segundo mais quente da história, com uma média de 15,25 ºC, superando a média histórica entre 1850 e 1900, quando o uso de combustíveis fósseis ainda era limitado. Esse aumento reforça o alerta para o objetivo do Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento a no máximo 1,5 ºC, uma meta que agora parece cada vez mais distante.

Projeções da ONU indicam que o mundo caminha para um aquecimento de 3,1 ºC até o fim do século, caso as políticas climáticas atuais sejam mantidas. Mesmo com promessas de mitigação, o aumento de temperatura deve chegar a 2,6 ºC. Esses números representam uma ameaça real, evidenciada por eventos extremos, como as enchentes recentes na Espanha, que causaram mais de 200 mortes. Cientistas alertam que chuvas intensas e secas extremas estão se tornando mais frequentes devido ao aquecimento global.

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