O que fazer com o dinheiro extra do 13º salário agora no final do ano?
O pagamento da primeira parcela do 13º salário, garantido por lei até 30 de novembro, oferece aos trabalhadores brasileiros uma oportunidade de aliviar dívidas ou planejar o próximo ano. Conhecido como “gratificação de Natal”, o benefício foi instituído em 1962 e injeta bilhões na economia anualmente, com uma estimativa de R$ 320 bilhões em 2024.
Especialistas alertam que o uso consciente desse dinheiro é essencial para evitar problemas financeiros. Segundo a educadora financeira Mila Gaudêncio, quem está endividado deve priorizar a quitação de débitos, negociando descontos para pagamentos à vista ou buscando alternativas para reduzir parcelas. Essa estratégia ajuda a começar o ano com mais tranquilidade.
Já para aqueles que não possuem dívidas, a dica é reservar parte do 13º para despesas do início de 2025, como IPTU, IPVA, materiais escolares e férias. Planejar-se para essas contas pode evitar o acúmulo de novas dívidas logo no começo do ano.
Outra recomendação é destinar um valor limitado para compras e presentes, garantindo que o gasto seja compatível com o orçamento. “É importante definir um teto para evitar que os desejos se transformem em pesadelos financeiros”, destaca Mila.
Empreendedores, que não possuem direito ao 13º por lei, podem criar seu próprio benefício ao poupar pequenas quantias do pró-labore ao longo do ano. A preparação financeira é um processo que exige paciência e planejamento.
Com um uso estratégico, o 13º salário pode ir além de um alívio temporário, trazendo estabilidade e permitindo que sonhos sejam realizados sem comprometer o orçamento.