Vale a pena investir em renda fixa com o aumento da taxa de juros?
Com o aumento esperado de 0,75 ponto percentual nas taxas de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic deve alcançar 12% até o final de 2024. Esse cenário favorece a renda fixa, mas exige cautela na escolha das melhores opções de investimento.
Para o curto prazo, os títulos pós-fixados ganham destaque. Esses ativos são menos sensíveis às oscilações nas taxas de juros, o que torna sua rentabilidade mais estável, mesmo em um cenário de incertezas econômicas. Essa flexibilidade os torna uma boa opção para quem busca segurança e liquidez.
Os títulos atrelados ao IPCA+ também merecem atenção, especialmente para quem planeja investir no médio e longo prazo. A expectativa é de que, até o final de 2025, as taxas de juros comecem a cair, o que pode gerar ganhos significativos para investidores que optaram por esses ativos. Além disso, esses títulos oferecem proteção contra a inflação, tornando-os atrativos para o futuro.
Para perfis moderados, uma estratégia equilibrada é recomendada, com 30% do portfólio em pós-fixados e 32% em IPCA+, enquanto os investidores conservadores podem optar pelo CDI, que garante uma rentabilidade de cerca de 1% ao mês. O CDI, com liquidez diária, é ideal para quem busca segurança em tempos de incerteza.
Portanto, embora a renda fixa seja uma escolha sólida em um cenário de juros altos, a estratégia de investimento deve ser ajustada de acordo com o perfil do investidor e o prazo dos objetivos financeiros. Em um mercado volátil, a chave é escolher as opções que melhor atendem às necessidades de segurança e rentabilidade.