Horário de Verão vai voltar em 2024 ou começa já?
O horário de verão, conhecido por adiantar os relógios em uma hora, pode estar prestes a retornar ao cenário brasileiro.
Esta medida, inicialmente adotada para promover uma significativa redução no consumo de energia elétrica durante a estação mais quente do ano, foi abolida durante o primeiro ano de mandato do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, sob a justificativa de sua ineficácia.
Contudo, o Governo Federal agora revisita a possibilidade de reintroduzir o horário de verão após uma cuidadosa análise das reais melhorias que esta medida poderia oferecer.
Diante dessa perspectiva, torna-se crucial que os cidadãos compreendam as possíveis mudanças em suas rotinas, caso a medida seja reinstaurada.
Como Funciona o Horário de Verão?
Ao contrário do que muitos pensam, o Brasil não está sozinho ao adotar o horário de verão. Diversos países ao redor do mundo implementam medidas semelhantes para ajustar os relógios, seja para adiantar ou atrasar.
As condições específicas de cada país, como o anoitecer tardio e a posição do Sol, determinam a necessidade dessa alteração. No Brasil, o objetivo do horário de verão é prolongar os dias.
Com essa mudança, a luz solar permanece visível até por volta das 19h, diferentemente do horário padrão, em que a luz solar se torna praticamente imperceptível após as 17h30.
Prós e Contras
O horário de verão suscita debates e opiniões divergentes devido aos seus pontos positivos e negativos. Entre os benefícios estão:
- Maior tempo para atividades antes do anoitecer.
- Ligação das luzes em horários mais tardios.
- Propícia para banhos frios.
- Estabelecimentos ligam equipamentos mais tarde.
Por outro lado, alguns contras incluem:
- Possíveis impactos em compromissos ao anoitecer.
- Elevação da temperatura até mais tarde.
- Teoricamente, noites mais curtas.
- Ausência de luz do dia às 5h da manhã, momento em que muitos iniciam suas atividades diárias.
Apesar dos desafios, o Governo Federal considera o retorno do horário de verão, destacando seus benefícios, inclusive para a economia, conforme afirmado pelo ministro Alexandre Silveira.
No entanto, para que a medida entre em vigor, é necessário ser anunciada com três meses de antecedência à data de início, que ocorre em novembro, o que não ocorreu em 2023.