Golpe na conta de água: Veja como escapar desta
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) emitiu um alerta urgente aos consumidores diante da crescente incidência de um novo golpe relacionado à conta de água.
Golpistas têm se aproveitado da confiança dos clientes, criando sites fraudulentos que utilizam o nome da companhia para aplicar fraudes.
Diante dessa situação, a Sanepar recomenda que os consumidores redobrem a atenção ao acessar os canais de atendimento online da empresa.
Nos últimos dias, tem-se observado um aumento na criação de sites maliciosos que visam ludibriar os usuários e, consequentemente, roubar pagamentos de contas de água legítimas. A vigilância torna-se crucial para evitar potenciais transtornos.
Cuidados para não cair em golpes
Na última quarta-feira (8), a Sanepar emitiu um comunicado com diretrizes para ajudar os consumidores a se protegerem contra esses golpes. A empresa esclareceu que não envia QR Code ou chaves PIX pelo WhatsApp, ou SMS. Em vez disso, tais códigos ficam disponíveis exclusivamente nas faturas e nas segundas vias de contas.
Ao realizar o pagamento via PIX, a orientação é que o consumidor verifique cuidadosamente o nome do destinatário. O pagamento não deve ser direcionado para pessoas físicas; o destinatário correto é a “Cia de Saneamento do Paraná – Sanepar”, cujo CNPJ é 76.484.013/0001-45.
É crucial também ressaltar que, ao acessar os canais de comunicação da Sanepar, os consumidores devem evitar clicar em links e números suspeitos. Os canais oficiais da empresa são o site www.sanepar.com.br e o WhatsApp oficial, que pode ser contatado pelo número (41) 99544-0115.
Caí no golpe, e agora?
Se, infelizmente, o consumidor cair no golpe da conta de água, é fundamental agir rapidamente. Entrar em contato com a instituição financeira que receberia o pagamento é o primeiro passo.
Nesse sentido, o Banco Central implementou um sistema de “bloqueio preventivo” na conta do cidadão vítima, com restrição por 72 horas.
Adicionalmente, é recomendável registrar um boletim de ocorrência na delegacia de polícia mais próxima, munido de todos os documentos que possam comprovar a fraude.
Após a emissão do boletim, o documento deve ser enviado à instituição financeira, acompanhado de uma contestação administrativa.
Por fim, é possível solicitar o reembolso diretamente ao banco. A colaboração dos consumidores e a adoção dessas medidas são cruciais para combater esse tipo de crime cibernético.