O governo de São Paulo anunciou um novo auxílio financeiro para estudantes do Conservatório de Tatuí, que acabou gerando revolta entre os beneficiários. Contrariando expectativas, o valor disponibilizado foi de R$450 por mês para custear moradia, o que desencadeou manifestações e indignação entre os estudantes.
O Conservatório, reconhecido por sua excelência em música e teatro na América Latina, enfrentou um revés inesperado quando comunicou o fim do dormitório em janeiro de 2024. A Secretaria de Cultura propôs o novo auxílio como alternativa para os estudantes conseguirem um novo espaço de habitação. Contudo, a quantia de R$450 por mês foi considerada insuficiente pelos beneficiários, que se mobilizaram em protestos na prefeitura.
A Secretaria explicou que o cálculo por trás do valor do auxílio se baseou na média de aluguel do município. A ideia era que o montante ajudasse no pagamento de estadias compartilhadas. E que a proposta dos auxílios, sem oferecer autonomia aos estudantes. No entanto, essa justificativa não aplacou a insatisfação dos alunos, que alegam a inviabilidade de encontrar moradia adequada com essa quantia.
Além do auxílio de R$450 para moradia, a Secretaria ressaltou outros benefícios disponíveis para os estudantes, como bolsas de auxílio e performance, variando entre R$550 e R$700. No entanto, ao somar esses valores ao novo auxílio, os estudantes alcançam um suporte financeiro total de R$2.250, o que ainda é considerado insuficiente diante dos custos de moradia na região.
O episódio gerou uma onda de indignação entre os alunos do Conservatório de Tatuí, que esperavam um suporte mais significativo para garantir sua moradia e continuar seus estudos em um ambiente propício para o aprendizado.