Para muitos, a aposentadoria por idade continua sendo a principal via de acesso. Requer não apenas atingir a idade mínima, mas também acumular um tempo de contribuição pré-determinado. É uma opção popular, aberta a todos os contribuintes, sejam trabalhadores formais, autônomos ou empreendedores individuais.
Por outro lado, existe a aposentadoria por invalidez, uma alternativa viável para indivíduos que, por motivos de saúde, se tornam incapazes de exercer qualquer atividade laboral. Neste caso, não há uma idade mínima estabelecida, mas é imprescindível ter realizado ao menos 12 contribuições ao INSS.
Além dessas modalidades, as regras de transição merecem destaque. A idade progressiva, por exemplo, estabelece uma tabela de aumento gradual da idade para homens e mulheres, alcançando 65 anos para homens em 2027 e 62 anos para mulheres em 2031. Já o pedágio de 100% requer o dobro do tempo que faltava para a aposentadoria em novembro de 2019, mantendo as idades mínimas de 60 anos para homens e 57 para mulheres.
A combinação de idade com tempo de contribuição também é um critério significativo. Esta regra dos pontos exige uma soma específica anualmente estabelecida para homens e mulheres.
Em 2024, a aposentadoria por idade demandará que homens tenham 65 anos e 180 contribuições, enquanto mulheres precisarão de 62 anos e o mesmo número de contribuições para usufruir desse benefício previdenciário.
O cenário previdenciário continua dinâmico e sujeito a alterações, exigindo dos trabalhadores uma compreensão cuidadosa das regras vigentes para planejar adequadamente sua aposentadoria.