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Lula quer baixar o preço das passagens aéreas

O Ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, está ativamente engajado em negociações com as principais companhias aéreas do Brasil para abordar a crescente preocupação com os preços das passagens no setor.

A pressão pela elevação dos preços das passagens aéreas tem sido intensa, e o ministro busca intervir nessa questão em colaboração com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Estabelecendo um prazo para ações concretas, as companhias aéreas comprometeram-se a apresentar, em um prazo de dez dias, um plano voltado para a redução dos preços das passagens. 

O ministro destaca que este esforço é centrado no convencimento e diálogo, considerando a natureza livre do mercado, que não permite imposições.

Redução do preço de passagens aéreas

As gigantes do setor, Gol, Latam e Azul, responsáveis por 98% do mercado brasileiro, estão sendo instadas a reavaliar seus preços, classificados pelo ministro como desalinhados com a realidade econômica brasileira. Costa Filho também enfatizou que o governo não tolerará “aumentos abusivos”.

O ministro observa que, em 2023, já houve uma redução no custo do querosene de aviação, um elemento significativo no custo operacional das empresas aéreas. Essa redução deveria se refletir em preços mais baixos para as passagens. 

Além disso, ele espera que as companhias, com a diminuição do custo do querosene (que representa 40% do custo de voo), possam oferecer passagens mais acessíveis.

Como o BNDES pode contribuir para a redução?

Costa Filho destaca o papel crucial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesse cenário. Por meio do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), as companhias aéreas têm a possibilidade de acessar financiamento. 

Esse estímulo permitiria a aquisição de novas aeronaves, a modernização da frota e o fortalecimento estrutural das empresas.

O ministro ressalta que essa ferramenta será fundamental para fortalecer as companhias aéreas e, consequentemente, reduzir os custos das passagens. Ele menciona ainda o projeto “Voa Brasil”, que busca diminuir os preços das passagens para segmentos menos favorecidos.

Com previsão de implementação no início de 2024, o projeto visa beneficiar aposentados, pessoas de baixa renda, bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni), entre outros, oferecendo trechos aéreos por até R$ 200, incluindo a taxa de embarque. Contudo, a execução desse programa está sujeita à aprovação do presidente Lula.

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