O golpe do motoboy, uma prática criminosa em ascensão durante a pandemia, requer compreensão e vigilância para evitar cair em suas armadilhas financeiras. Esse golpe envolve a persuasão de supostos funcionários bancários que buscam cartões e informações das vítimas, resultando em prejuízos significativos. A Polícia Civil do Distrito Federal chegou a prender um grupo suspeito que movimentou R$ 1,8 milhão através desse esquema fraudulento.
Para evitar ser vítima desse golpe, algumas precauções fundamentais são indicadas pelo Banco Central. Em primeiro lugar, é crucial manter a desconfiança ao receber ligações bancárias informando sobre cartões clonados e a visita iminente de um funcionário para coletá-los. Esse é um discurso típico dos golpistas.
A orientação principal é não entregar o cartão a ninguém, mesmo que esteja bloqueado, e evitar aceitar presentes desconhecidos, muitas vezes usados como isca para atrair as vítimas. Além disso, é crucial não efetuar pagamentos de taxas de entrega de encomendas de origem duvidosa.
Um ponto crítico é a verificação da máquina do cartão. Se houver danos que impeçam a identificação do valor a ser cobrado, é arriscado inserir a senha. Por isso, a recomendação é não prosseguir com a transação nesse caso.
Outras medidas preventivas incluem não permitir que terceiros tirem fotos ou vídeos dos cartões, pois esses materiais podem ser utilizados para a abertura de contas ou obtenção de crédito fraudulentos. Em caso de suspeita de golpe ou clonagem, é imprescindível solicitar imediatamente o cancelamento dos cartões pelos canais oficiais do banco, além de descartar os tickets de maneira segura, triturando-os antes de jogar no lixo.
Por fim, é vital nunca compartilhar a senha com terceiros e sempre exigir e guardar os comprovantes de todas as transações realizadas com os cartões. Essas precauções são cruciais para se proteger contra o golpe do motoboy e preservar a segurança financeira.