Horário de Verão foi confirmado para voltar em 2024?
A Associação Comercial de São Paulo defende o retorno do horário de verão em 2024, apontando benefícios para economia e segurança pública. Após sua suspensão em 2019, debate sobre os impactos da medida ganha força, embora atual ministro de Minas e Energia descarte possibilidade para este ano. ACSP destaca redução de consumo de energia, estímulo ao comércio noturno e geração de empregos como pontos-chave para a reconsideração.
A decisão de suspender o horário de verão em 2019, tomada pelo então presidente Jair Bolsonaro, foi motivada pela constatação de que os objetivos esperados não estavam sendo atingidos. Estudos sobre o consumo de energia nesse período e seu impacto no relógio biológico da população foram fundamentais para essa suspensão.
No entanto, a ACSP, em conjunto com outras entidades, tem manifestado interesse na reavaliação dessa medida. O apoio expresso da primeira-dama Rosângela da Silva fortalece a intenção de retomar o horário de verão, mas o atual ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já anunciou a inviabilidade desse retorno para o ano em questão.
Os argumentos em prol do horário de verão são claros: a presença de mais luz natural poderia aumentar a sensação de segurança das pessoas nas ruas, estimulando o comércio noturno e beneficiando tanto os consumidores quanto os empreendedores. Além disso, a ACSP defende que essa mudança temporal poderia resultar em uma significativa diminuição do consumo de energia elétrica, favorecendo o sistema elétrico e reduzindo os gastos com sua produção e distribuição.
O presidente da ACSP, Roberto Matheus Ordine, destaca ainda os impactos positivos nos setores turístico, hoteleiro e de entretenimento, prevendo um impulso na economia regional e na geração de empregos.
Embora a confirmação do retorno do horário de verão para 2024 ainda não tenha sido oficializada, os argumentos apresentados pela ACSP delineiam um panorama em que essa medida poderia oferecer vantagens significativas para diferentes aspectos da sociedade e da economia brasileira.