No quarto aniversário da partida do icônico apresentador Gugu Liberato, as redes sociais foram inundadas com uma homenagem emocional da família, compartilhando uma foto inédita que refletia amor e saudade. Porém, por trás dessa comovente lembrança, persiste uma batalha judicial acirrada pela herança avaliada em R$1 bilhão.
Gugu havia destinado 75% de seu patrimônio para os filhos e o restante para os sobrinhos, uma decisão que desencadeou uma disputa intensa. Rose Miriam, sua ex-companheira, contestou essa distribuição, buscando o reconhecimento da união estável, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validou o testamento, excluindo-a como herdeira.
A ministra do STJ, Nancy Andrighi, fundamentou a decisão na clara intenção de Gugu expressa em seu testamento. Entretanto, isso não encerrou a controvérsia. O advogado das gêmeas do apresentador anunciou a intenção de recorrer, mantendo o embate na esfera judicial.
A divisão da herança continua sendo um ponto de tensão. Enquanto o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve os US$ 10 mil mensais que Gugu repassava a Rose, a falta de reconhecimento da união estável resultou em um processo no qual ela reivindica metade da herança.
Rose, em um movimento surpreendente, assinou um documento renunciando à herança, alegando estar sob efeito de medicamentos e em um estado delirante. Ao mesmo tempo, busca o reconhecimento da união estável que teve com Gugu durante duas décadas.
O desfecho dessa disputa determinará quem, de fato, ficará com a herança do querido apresentador. Se a relação estável for comprovada, Rose poderá ter direito à metade, dividindo-a com os três filhos de Gugu. Caso contrário, a herança seguirá as disposições do testamento, beneficiando os sobrinhos mencionados no documento. O destino dos bens de Gugu continua a ser decidido nos tribunais, mantendo viva a incerteza em torno dessa disputa familiar.