Quem furta energia pode ir parar na cadeia
Um empresário local foi sentenciado a dois anos de prisão após ser flagrado em uma inusitada atividade criminosa: o furto de energia elétrica.
A Neoenergia Coelba, principal fornecedora de energia da região, foi quem denunciou a prática fraudulenta.
Em uma ação conjunta com a Polícia Civil, a empresa identificou que a energia estava sendo desviada e utilizada para abastecer uma fábrica dedicada à reciclagem e produção de plásticos, operada pelo empresário em questão.
Uma investigação minuciosa e uma operação noturna foram realizadas, culminando na descoberta abrangente da fraude.
Esquema de furto de energia
O esquema de furto de energia foi desmascarado graças ao uso de softwares avançados de investigação. A utilização irregular de energia ocorria principalmente durante as horas noturnas, despertando a atenção dos investigadores.
Com base nas informações coletadas, a Neoenergia Coelba, em colaboração com a Polícia Civil, organizou uma operação noturna para verificar a situação diretamente no local.
Após a confirmação das atividades ilegais, o empresário foi condenado a dois anos de reclusão pelas autoridades.
Adicionalmente, o Ministério Público da Bahia impôs uma multa significativa de R$ 800 mil ao infrator, como forma de punição por sua flagrante violação ética no âmbito empresarial.
Posicionamento da empresa
O Departamento Jurídico da Neoenergia Coelba se manifestou publicamente sobre o caso, reafirmando seu compromisso na luta contra as fraudes de energia.
A empresa assegurou que continuará denunciando e combatendo todos os casos de furto de energia, em estrita conformidade com o estabelecido no Código Penal Brasileiro.
Segundo as estimativas da Neoenergia, o empresário havia subtraído aproximadamente 3,4 milhões de quilowatt/hora.
Esse montante seria suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências ou todo o município baiano de Cruz das Almas por 15 dias.
As fraudes elétricas no Brasil representam um problema sério, prejudicando tanto as empresas distribuidoras quanto os consumidores que cumprem suas obrigações financeiras em dia.