Em meio às diversas funcionalidades oferecidas pelo Pix, destaca-se a utilização do QR Code, que ainda gera dúvidas em muitos usuários sobre sua aplicação prática. Em uma entrevista exclusiva, Gustavo Igreja e Giselle Afonso, representantes do Banco Central (BC), desmistificam o QR Code no Pix, esclarecendo pontos cruciais sobre suas diferentes formas de operação.
Gustavo Igreja, do BC, compartilha percepções sobre o QR Code estático, ressaltando sua eficácia para transações imediatas, sem data de vencimento. Este modelo é frequentemente adotado por pessoas físicas, Microempreendedores Individuais (MEI) e pequenos comerciantes.
Em um cenário prático, Igreja ilustra como uma mercearia pode se beneficiar dessa opção, gerando um QR Code Pix estático com um valor fixo para seu produto mais vendido. O cliente, ao chegar, realiza a compra instantaneamente, dispensando a necessidade de preencher o valor, e o vendedor recebe a notificação imediata do pagamento.
E o QR Code dinâmico?
Giselle Afonso, também do Banco Central, complementa a explicação, detalhando que o QR Code dinâmico é ideal para pagamentos agendados, incorporando cálculos de juros, multas por atraso ou descontos para pagamentos antecipados.
Nesse formato, ao fechar a compra, o sistema gera um QR Code específico para a transação, proporcionando uma experiência mais flexível e adaptada às necessidades dos usuários.
Diante das orientações fornecidas pelos especialistas, usuários do Pix agora podem tomar decisões mais informadas sobre a melhor forma de utilizar o QR Code, seja para transações instantâneas ou para pagamentos agendados com variações de valores.
O Banco Central reforça seu compromisso em fornecer informações claras e acessíveis para aprimorar a experiência dos usuários no sistema de pagamentos instantâneos.