Stephen Hawking: 6 anos após sua morte temos suas 4 perguntas fundamentais
Se passaram seis anos desde que Stephen Hawking nos deixou, mas seu legado continua a iluminar o caminho da ciência. Em seu site pessoal, Hawking se definiu como um cosmólogo, viajante espacial e herói – e de fato, ele foi tudo isso e mais. Durante sua vida, ele não apenas desvendou os mistérios do Universo, mas também nos presenteou com perguntas transcendentais que desafiam a compreensão humana.
Utilizando a teoria da relatividade geral de Albert Einstein como ponto de partida, Hawking avançou em direção a uma compreensão mais profunda do cosmos. Sua obra foi fundamentada em teoremas revolucionários, como os teoremas de singularidade (Hawking-Penrose) e resultados sobre a termodinâmica do espaço-tempo (Bekenstein-Hawking).
Entre suas principais descobertas, Hawking nos presenteou com respostas para quatro questões fundamentais: onde nascem o tempo e o espaço? Onde morrem? O Universo é finito? E a humanidade tem futuro nisso?
A primeira descoberta de Hawking foi que nosso Universo teve uma origem no passado – o famoso Big Bang. Utilizando os teoremas da singularidade de Hawking-Penrose, ele demonstrou que o espaço-tempo começou em uma singularidade, marcando o nascimento do tempo e do espaço.
Por outro lado, o espaço-tempo chega ao fim em cada um dos buracos negros que se formam no cosmos, conforme revelado pelos teoremas de Hawking-Penrose. Essas singularidades são os locais onde o tempo e o espaço desaparecem para sempre.
Além disso, Hawking e Hartle propuseram que o Universo seria finito, mas ilimitado, se o tempo fosse imaginário no início. Essa conjectura oferece uma nova perspectiva sobre a finitude do cosmos.
Quanto ao futuro da humanidade no Universo, Hawking era otimista. Ele previu que, nos próximos cem anos, teríamos estabelecido colônias autossustentáveis fora da Terra e superado os desafios que enfrentamos atualmente.